domingo, setembro 20, 2015

FACULDADE || O primeiro dia do "último ano da minha vida"

Fazendo referência à minha vida académica e a um dos melhores (senão o melhor) capítulos da minha curta vida, chamo-lhe "o último ano da minha vida". O dia de amanhã é marcado como o primeiro dia do meu 3º de ano licenciatura e estou a tentar ultrapassar a fase de negação.

É o meu último primeiro dia a praxar caloiros, é o último primeiro dia a iniciar um novo ano lectivo naquela faculdade, é o meu último primeiro dia após acabar as férias de Verão e entrar na Faculdade de Letras de Lisboa a abraçar as minhas amigas mais próximas. Juntamente a estes acontecimentos, inúmeros outros serão "o meu último primeiro dia" ali, e isso deixa-me nostálgica porque, ao mesmo tempo, penso que há apenas 3 anos estava a ter os meus "primeiro primeiro dia", estava a entrar numa nova etapa, a ver um mundo absolutamente paralelo àquele que vivia anteriormente. E parece que, num estalar de dedos, num mero piscar de olhos, o tempo voo e trouxe-me a esta publicação. 

Este é (supostamente), o meu último ano e tenho que começar a aceitar isso; deixa-me abalada, mas sei que o tenho que fazer. Dia 21 é o meu último primeiro dia, e vai ser o meu último primeiro dia daquele que vai ser O meu ano, O melhor de todos. 

fonte: weheartit

sexta-feira, setembro 18, 2015



O dia de hoje foi e vai continuar a ser passado na cama, acompanhada de chá (que não é do meu agrado) e séries. Viva as sextas-feiras de descanso e constipação!

segunda-feira, setembro 14, 2015

ANTES DE MORRER

Ir a Nova Iorque sempre fez parte da minha enorme lista de cidades que pretendo visitar. Ir ao Central Park, em Nova Iorque, está incluído na minha bucketlist desde que vi o Breakfast at Tiffany's, Home Alone 2, Serendipity, entre outros, para além de ser um dos pontos de referência obrigatórios quando alguém fala na "cidade que nunca dorme". 

Melhor que estar num dos mais famosos parques do mundo, de uma das mais cobiçadas cidades do mundo, deve ser fazer um simples piquenique neste parque. Estar sentado na relva, sozinha ou acompanhada, enquanto se faz uma das melhores coisas do mundo - comer - é algo que quero fazer. Muito!

fonte: weheartit.com

sexta-feira, setembro 11, 2015

GUARDA-ROUPA || O casaco

Na semana passada comprei "O casaco". Chamo-lhe "O casaco" porque para além de querer um há imenso tempo (anos mesmo!), vejo-o como um essencial no armário de qualquer mulher. Seja ele realmente de cabedal e a valer balúrdios numa loja, ou imitação de cabedal e ser mais acessível para a carteira da maioria da população, há, pelo menos, um casaco destes a morar na casa de quase todas as meninas - e se não mora, tenho a certeza que algumas delas querem adquirir um. 

"O casaco", para além de bonito e bastante versátil - fica incrivelmente bem com quase tudo -, é um óptimo amigo para os dias e noites frescas. É também um casaco que te pode fazer parecer um chouriço, dependendo da camisola que tens vestida por baixo, mas ao menos faz-te parecer um chouriço com estilo, portanto nem tudo é negativo. 

Quando era mais nova, pensava que, quando comprasse um casaco destes e o utilizasse, fosse parecer uma espécie de motard toda gira, com um casaco brutal - o típico filme que qualquer adolescente faz na sua cabeça por qualquer razão. No entanto, o que a Adriana de 20 anos pode dizer à Adriana de 15 é que não parece uma motard toda gira (até porque não tem mota), mas que tem um casaco brutal. Ao fim de tanto tempo, o casaco já mora no meu armário.

Imagem da minha autoria, não utilizar sem autorização prévia

MUNDO || 9/11

Faz hoje 14 anos desde o internacionalmente conhecido ataque às torres gémeas, que chocou o mundo. É um dia que a maior parte da população mundial tem muito bem gravado na memória, o dia dado como triste para biliões de pessoas, mas considerado uma vitória para tantos outros. Já passaram 14 anos, e ainda me lembro bem do que fazia nesse dia. 

Terça-feira, 11 de Setembro de 2001
Tinha 6 anos quando o ataque ao World Trade Center e ao Pentágono sucedeu. Era, para mim, mais um dia normal no dia de uma criança. Estava em casa com os meus avós. Acordei cedo para ver os desenhos animados - coisa que fazia todos os dias - enquanto comia a minha tigela de chocapic e me sujava por não acertar com a colher na boca, devido à minha fiel atenção aos bonecos que davam na televisão.

Tudo normal, até ao momento em que anunciam na televisão que um avião embateu contra a Torre Norte, seguido de um ataque à Torre Sul, minutos depois. Anunciado o momento em que as torres gémeas passaram a ser pedaços de metal, betão e vidro no chão, fora a quantidade de corpos inanimados que estavam por baixo dos escombros. Anunciado o momento em que centenas de pessoas perderam a vida. Anunciado o momento de choque, perplexidade e tristeza de quem lá passava perto. Anunciado o dia negro para a nação americana, e para o mundo. 

Lembro-me da cara de choque dos meus avós. Das bocas abertas, dos gemidos de infelicidade. Até em mim, uma criança ingénua com 6 anos, me percorreu a tristeza no corpo. E como nós os três, estava o mundo, perante um dos maiores ataques alguma vez feito na história da humanidade. 

Passados 14 anos, ainda me lembro eu, os meus avós, os meus pais e toda a gente que assistiu ao momento praticamente em directo pela televisão. E tenho a certeza de que como a minha família, "toda" a gente se lembra do que fazia neste dia. Um dia marcado na memória de todos com muita tristeza e sofrimento.

fonte: weheartit

quinta-feira, setembro 10, 2015

MÚSICA || Clocks


O meu rasgo de inspiração. Deus Chris Martin e a banda do Monte Olimpo sussurraram-me aos ouvidos. Sinto que me indicou o caminho mais certo que o anterior. "Clocks".

terça-feira, setembro 08, 2015

VIDA ACADÉMICA || Que material comprar?

Como é de conhecimento comum, a noite do Sábado passada foi bastante importante para os alunos que concluíram o secundário no ano lectivo anterior, e que se candidataram à faculdade. Felizmente muitos conseguiram o resultado que desejavam - muitos parabéns!!! -, e tantos outros não conseguiram ingressar no ensino superior - não desistam, ainda têm mais duas oportunidades. 

Algo que, desde Sábado, tenho vindo a ler imenso nas redes sociais é "Não faço ideia de qual é o material que um universitário compra". No meu ano de caloira também tinha essa dúvida (para vos ser honesta, acho que ainda tenho algumas), ao que decidi tentar ajudar um bocadinho os caloiros que vão comprar o material e ficam a olhar para as prateleiras do supermercado. (Os artigos que vou mencionar são os base para se levar na mochila, porque há cursos que, devido ao que é estudado, exigem outros materiais mais específicos)

Primeiramente, precisam de um suporte de escrita. Seja dossier, cadernos, blocos de notas, isso fica ao critério pessoal de cada um. Sendo uma pessoa que tem alguma dificuldade em se organizar, sempre optei pelo caderno, contudo cometi um erro crucial durante os meus primeiros 2 anos de faculdade: comprava apenas um caderno por semestre, e utilizava as cores como separador para cada cadeira. Claro que no fim tudo ficava misturado porque as folhas acabavam. Este ano optei por comprar um caderno por cadeira e acho que vai correr melhor. 

Apostem nas canetas, sejam elas de cor azul ou preta. Quando vos dizem que na faculdade se escreve imenso, acartem esse como um conselho de sábio, porque chega a uma altura em que vão ficando sem tinta umas atrás das outras. Aconselho também a ter sempre mais que uma caneta no estojo, porque pode acontecer ficar sem caneta durante uma frequência (aconteceu-me algumas vezes), ou até mesmo um colega ficou sem caneta e assim é uma maneira de ter sempre um recurso à mão (também é provável que eles se esqueçam de ta devolver, mas a isso estamos habituados desde que entrámos na escola). 

Lápis e borracha também podem estar no estojo. Todos os anos compro, apesar de não ser material que utilize com frequência. No entanto, os professores podem-vos pedir para fazer qualquer actividade e vocês optam por escrever a lápis ao invés de caneta.

Marcadores, marcadores, e mais marcadores. Seja de tinta ou de papel, são cruciais para te organizares enquanto estudante, e esses também se acabam muito depressa. Caso se estejam a perguntar para que servem os de papel, digo-vos que são excelentes auxiliares de memória, tal como para marcar páginas importantes. Também os uso como suporte de escrita quando quero escrever notas numa sebenta ou livro, e em vez de os rabiscar a caneca ou lápis, escrevo naquele pedacinho de papel e colo na frase ou parágrafo referente às notas que tirei. 

Capa de elásticos. Não digo que seja hiper mega essencial para toda a gente, mas para pessoas que, gostam de ter tudo direitinho e organizado, acho bastante importante. Com as capas de elásticos evitamos enfiar folhas e documentos no meio do caderno (onde correm um sério risco de ficar todos amarrotados nas pontas), e aí as capas entram em acção, 

Agrafos, agrafador, clipes, e outros que pertençam à família de material para juntar folhas, também são bastante importantes para a organização. Por vezes os professores dão folhas soltas e é sempre bom ter algum destes utensílios para as meter todas juntinhas, sabendo então que folha faz parte ao conjunto das outras soltas. 

A agenda escolar é também um must have, na minha opinião. Frequências, exames, apresentações orais e outros acontecimentos importantes são marcados, e para além de ser um método infalível de organização, é também uma forma de nos mantermos lúcidos perante as datas de todas estas coisas importantes. 

Em relação a qualquer outro material escolar que achem necessário, comprem. Para além destes que são os base (para mim), irão haver tantos outros que talvez achem essenciais ou indispensáveis. Como referi acima, há cursos que podem exigir outros materiais para além destes. Acima de tudo, tentem-se organizar, a organização é a vossa melhor amiga durante os anos de licenciatura!

Imagem da minha autoria, não utilizar sem autorização prévia

CARTA DE CONDUÇÃO || 5 conselhos para passar pela seca do código

Sim caros leitores, dedico esta publicação a quem ainda não tirou a carta de condução e ainda não se inscreveu na escola de condução não por falta de dinheiro ou tempo, mas sim porque não quer ter que passar o tédio que é o código, tal como também dedico aos que já se inscreveram mas que utilizam também a "falta de tempo" e outros argumentos como desculpa para não ir hoje ou amanhã às aulas.

Aulas de código acabadas, exame de código marcado. Levei cerca de 5 meses a fazer as aulas de código, não apenas porque eram uma seca e passava horas seguidas na escola de condução a fazer aulas, mas também porque a faculdade e, posteriormente, o trabalho, me roubavam o tempo. No entanto, eu, Adriana Parrinha, sou uma vencedora porque consegui passar o tédio das aulas de código (e sim, passei parte do meu Verão no código!).

1. O meu primeiro conselho é irem às aulas de código porque precisam, irremediavelmente, disso para poder ter a carta de condução. Por muito que tentem adiar, pensem que têm obrigatoriamente que o fazer. É chato, been there, done that, mas tem que ser, caso contrário nunca mais a tiram. 

2. Quantas mais aulas de código fizerem, mais rapidamente conseguem marcar aulas de simulador de condução (acho que o simulador só há na zona da grande Lisboa, ou seja, centro) e/ou aulas de condução na rua, logo isso acaba por ser um tanto ou quanto mais motivador.

3. As aulas de código não são propriamente o fim do mundo. São chatinhas, principalmente após um dia inteiro de aulas na escola ou faculdade, tal como não deve a coisa mais agradável do mundo ir-se sentar numa sala a ouvir alguém a ensinar o que quer que seja depois de um dia de trabalho. No entanto, a duração de cada aula nem é sempre 1 hora inteira! As minhas eram, no máximo dos máximos, 45 minutos. 

4. Se o vosso instrutor do código for divertido (como era o meu), as aulas não são assim tão más. Para além de bastantes exemplos que ele dava, explicava bem e ainda era um piadolas. Não é que isso me motivasse mais a ir ao código, mas quando lá estava sempre era mais agradável ouvir exemplos engraçados - e verídicos - do que ter apenas alguém a explicar-te as regras do Código da Estrada. E se for um bom professor, tal como se estiverem concentrados no que ele diz, verão que não têm que olhar tanto para o livro porque conseguiram aprender as regras através das aulas.

5. Foquem-se, concentrem-se. Isto é crucial. Também dizia muito "não me apetece nada" e "tenho tempo", mas a verdade é que o facto de querer muito acabar o código me ajudou. Ao fim de algum tempo ultrapassei qualquer tipo de desculpa esfarrapada para ir às aulas, e acabei por sair de casa dias seguidos no Verão para ir propositadamente às aulas de código. É como tudo, se ambicionarem muito uma coisa, esforcem-se para a conseguir. 

Imagem da minha autoria, não utilizar sem autorização prévia

terça-feira, setembro 01, 2015

PESSOAL || 20

20. 20 anos de Adriana. 20 anos de existência. 20 anos desde o dia em que chorei a plenos pulmões, desde o dia que abri os meus, na altura, pequenos olhos. 20 anos desde "um dos dias mais felizes da minha vida", como afirmaram os meus pais e avós. 20 anos a fazer o que melhor sei fazer - chatear a cabeça aos que me rodeiam. 20 anos de sorrisos, lágrimas, momentos tristes, risos, diversão, felicidade. Dia 30 de Agosto celebrei os meus 20 anos de idade, celebrei os meus 20 anos de memórias.

PLAYLIST || (A)gosto

Decidi dar início a esta nova "rubrica" (não sei se lhe posso chamar assim) mensal. Todos os meses planeio partilhar convosco, através das playlists do Spotify, uma selecção de músicas que mais ouvi durante o mês em questão. Espero que gostem!