segunda-feira, julho 20, 2015

EVENTO || Super Bock Super Rock 2015

Como disse o meu instrutor de condução "Mais um festival no pulso". Se, nos últimos anos, não tenho ido a nenhum festival de Verão (porque o Rock in Rio não é nesta estação do ano), este ano estou a aproveitar ao máximo. O meu Verão estar a ser completamente diferente daquilo que pensava que iria ser no início de Junho, e está a superar qualquer tipo de expectativa que antes tinha. 

O Super Bock Super Rock voltou à cidade na sua vigésima primeira edição. A localização foi o Parque das Nações, e o recinto cobria um espaço enorme, inclusivamente o MEO Arena, local onde decorreram os concertos do palco Super Bock, o principal. Em relação à localização, foi muito bom ter sido em Lisboa, porque para além de capital, é também um local com imensos acessos a transportes públicos, o que podia facilitar muito as idas para casa após o festival. Contudo, a localização estragou em muito, para mim, o ambiente de festival. O primeiro ponto que tenho a apontar é os concertos do palco principal serem num recinto fechado. Para mim, não resultou, não gostei. Outro ponto que para mim é crucial num festival: poeira. Pode parecer um bocadinho parvo da minha parte, mas um festival necessita de poeira, é característico do ambiente, e o facto de estar a andar e sentar-me sobre pedra da calçada, meteu-me muita confusão. A juntar a estes dois aspectos, as pessoas não tinham um espírito festivaleiro. Estavam todos tão retraídos, não sei explicar. Senti algo completamente diferente da parte das pessoas, em comparação ao NOS Alive.  

Críticas à parte, não poupo elogios aos concertos que vi. Todos eles superaram as minhas expectativas, todos foram especiais à sua maneira. Os artistas interagiram bastante com o público, e puxaram muito por nós. Em alguns, via-se nitidamente a felicidade estampada na sua cara, devido à recepção da nossa parte. O público saltava, cantava, íamos, muitos de nós, até à exaustão. Lembro-me de ficar arrepiada variadas vezes, quando, em uníssono começávamos a cantar. 

O meu top 5 de melhores concertos que vi nesta edição do SBSR é (não desfazendo a qualidade dos restantes concertos que assisti): 1º Blur; 2º Bombay Bicycle Club; 3º Sting; 4º Florence + The Machine; The Drums. (Pretendo fazer um post sobre cada um dos concertos, não entrando em pormenores nesta publicação).

Com quatro palcos - palco Super Bock, palco EDP, palco Antena 3, e palco Carlsberg - onde passaram 48 bandas e artistas a solo, foi um festival bastante completo. Havia algumas animações no recinto, bancas onde podíamos participar para ganhar brindes, e bastantes opções alimentares. Este ano o festival contou também com uma exposição de fotografias tiradas ao longo dos 20 anos de festival, na qual podíamos ver fotografias do ambiente, do público, e de alguns que foram os melhores concertos desde a primeira edição. Foi um throwback bastante agradável, tendo ouvido bastantes pessoas a dizer que aqueles foram dos melhores concertos que já viram, mostrando-se nostálgicos em relação a tal. 

Este foi o meu primeiro ano de Super Bock Super Rock, e oxalá não seja o último. Apesar das minhas críticas iniciais (que mantenho), tenho a esperança que o festival volte para o Meco, e que continue com cartazes excelentes como foi o deste ano. Foi um festival bastante feliz. 





Como aconteceu no NOS Alive, no SBSR não tirei fotografias, exceptuando estas. Continuo a não ser meninas que anda de telemóvel na mão a fotografar ou gravar concertos. Nem ambiente.

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